quarta-feira, 11 de março de 2009

Carros velhos, antigos ou clássicos?

A questão é apenas uma, no entanto consegue-se enquadrar as três possibilidades na sua resposta, o que para uns são apenas carros velhos e que apenas atrapalham o normal funcionamento da evolução automobilística, para outros são antigos com potencial histórico capazes de serem portadores de histórias únicas do seu tempo, pelo menos para quem é portador por assinatura do seu livrete, proprietários que têm todo o direito e mais algum de querer guardar esse pequeno pedaço de memórias, para que um dia possam vir a ser a última possibilidade da questão inicial, verdadeiros clássicos e representar por teimosia a paixão e o património automóvel em Portugal.
Actualmente, ou não há respeito por quem apenas quer conservar o que é seu por direito, ou há um desconhecimento total dos nossos governantes em relação a uma matéria que apesar de não parecer dá de comer a muita gente e movimenta alguns milhares, para não dizer milhões de euros todos os anos, o objectivo é sempre o mesmo aumentar a carga fiscal. Norma antipoluição, de acordo, com excepções para os clássico, sem dúvida, é que quer queiram quer não queiram 10 coupes desportivos do inicio dos gloriosos anos 80 que apenas saem uma ou duas vezes por mês poluem de certeza menos que 10 novos turbo diesel que circulam todos os dias nas nossas cidades, mas isso não importa, porquê? Porque vendem-se que nem “Ginjas” e não se pode voltar costas a tão doce rebuçado que é o nosso IA, que pague os clássicos a factura, que isto dos carros antigos até é hobbie de “ricos”.

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